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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Primeira Consagração Palotina

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Oração dos Neo-Consagrados Palotinos nos agradecimentos de sua Consagração. Curitiba, 29 de janeiro de 2011 - Paróquia São José / Vila Oficinas Jesus Cristo sempre exortou os seus: “Orai sem cessar...”. Também São Vicente Pallotti orientou seus filhos espirituais. Dizia ele: “Oração, oração, oração. Oração confiante! Oração Humilde!” (cf.OCL I, 51) .Rezemos, pois, àquela que é Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos: Mãe do Céu, vós que fostes a primeira a dizer sim a Jesus, ensina-nos a proclamar, a cada dia, um novo sim para os planos de Seu Filho. Doce Virgem, vós que permanecestes Imaculada até sua gloriosa Assunção, conserva-nos na pureza, para testemunharmos o Divino Amor ao mundo. Senhora da Entrega, vós que vos despojastes de tudo para acolher unicamente aos dons de Deus, guarda-nos na simplicidade de discípulos do Pai. Senhora do Silêncio, vós que vos abristes irrestritamente ao plano da Salvação e aceitastes os desígnios de Deus, firma nossos passos na obediência e na realização d

Vivendo e aprendendo…

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EU VI , EU VI VI Capítulo I Tia Amélia era daquelas senhoras que toda criança tem o prazer de detestar, mas sempre com a obrigação de parecer o contrário. Ela era solteirona, jamais teve marido ou se quer namorado. Dizia ela que seu estado civil era opção pessoal, mas era óbvio, até mesmo para nós crianças, que ninguém aguentaria viver com ela alguns dias que fossem. Seu rosto era todo enrugado e quando vinha abraçar-nos, víamos seus olhos castanhos que sempre ficava detrás dos óculos que pendiam na ponta do nariz. Beijava-nos a ponto de deixar-nos marcados com aquele batom vermelho paixão. Cheirava a naftalina, e não era pouca coisa. Seus casacos de pele, principalmente, impregnavam todo aquele odor estonteante. Como não teve filhos, gostava muito de apertar nossas bochechas, sempre dizendo como estávamos grandes e perguntando por que não íamos a sua casa. Sim, ela perguntava isso, e nós ríamos depois, bem longe dela. Era óbvio o motivo de não irmos até lá: ela era simplesmente a

Pontapé primeiro

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O que será d e nós? Como é bom solfejar nas flautas encantadas de todo dia. Como é bom comentar tudo como expectador quando faço parte desta multidão objeto e vítima. Mas é melhor deixar este trololó pra depois, e alguns falatórios para outra hora. Não é bom começar o ano pensando em coisas ruins nem em agouros quaternários. Mas é propício perguntar: o que será de nós? O que será de nós, agora que estamos órfãos? O pai da nação, o grande sábio dos botequins bolcheviques, o socialista barbado, de membros superiores incompletos aposentou seu fardão de comandante da nação abrindo uma lacuna na história do país. Fechou o ano com chaves sólidas, ainda que não de ouro, coroando um período de oito anos de feitos visionários populares e realizações efetivas, como manda a velha cartilha dos líderes populistas, que preferem possuir imagens a caráter. O que será de nós, agora que não teremos mais truques populistas, não mais vendo a arte do improviso e do convencimento pela inflamada oratória